16 de novembro de 2009

Os cursos que estão em alta no mercado de trabalho


Os cursos que estão em alta no mercado de trabalho

Sistemas de Informação, Engenharia da Computação, Tecnologia de Redes de Computadores e Tecnologia de Sistemas para Internet são cursos que oferecem futuro promissor. Pessoas especializadas em tecnologia estão em falta no mercado e são disputadíssimos por empresas nacionais e multinacionais. Há um déficit de 2,5 mil profissionais na área de informática, inclusive de estagiários no Centro de Processamento de Dados da UFSM .

Com um futuro promissor

Profissionais de áreas ligadas à tecnologia estão em falta no mercado. Saiba mais sobre cursos desse ramo ofertados pela UFSM.
Hoje as crianças já nascem sabendo mexer em computador e qualquer equipamento que se use é baseado em sistemas computacionais. Eu mesmo não sei como viver longe dos computadores”.A afirmação do professor e vicediretor do Centro de Tecnologia (CT) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Gedson Mário Borges Dal Forno, retrata como a tecnologia está presente no cotidiano das pessoas.
Essa é apenas uma das situações que mostram o quanto são necessários profissionais das áreas de tecnologia e o quanto essas carreiras têm um futuro promissor para os que optarem em seguí-las.
Quem ainda não fez sua opção para o Vestibular 2010 da UFSM e está inclinado para o lado da tecnologia tem ainda pouco mais de uma semana para conhecer mais essa área que está em busca de profissionais qualificados e que a cada dia fica maior.
Confira algumas informações a respeito da área da tecnologia e informação e dos novos cursos dessa especialidade que a Federal oferece.
Quem tem a ideia de que os profissionais da tecnologia são ratos dos livros e calculadoras está muito enganado. “É preciso gostar de matemática e da área, mas é preciso ter perfil empreendedor. Muitos trabalham como freelancer ou montam suas próprias empresas”, afirma o vice-diretor do Centro de Tecnologia (CT) da UFSM, Gedson Dal Forno.
A professora Nilza Zampieri, do mesmo centro de Gedson, conta que hoje, só o diploma não basta para um ser um bom profissional. “Como eu dizia para meus alunos, o diploma, na minha época há 30 anos, era o ponto máximo, hoje é o inicial. Isso porque, além do conhecimento técnico, é preciso saber resolver problemas e apresentar soluções criativas”,afirma a professora.
Segundo ela, o que se busca hoje é um profissional empreendedor que esteja sempre atualizado. “A expe riência nem é tão importante se durante a faculdade a pessoa tiver buscado atividades complementares e que se mostre faminto de desafios e conhecimento”, aponta Nilza. “Hoje os profissionais de informática são até contratados para cargos de diretoria, por isso precisam se interessar e estudar várias áreas”, complementa o diretor do CPD, Fernando Barin.
Como é uma área que a cada dia encontra novos desafios e está em constante descoberta, além de ser recente, a busca por profissionais qualificados e empreendedores é muito grande. “Temos um déficit de 2500 vagas de pessoas da informática e da tecnologia da informação. Dentro da UFSM mesmo há uma grande disputa por estagiários nessa área. A busca, hoje, é por profissionais com formação específica, pois esta área está mais refinada. Antes, há uns 25 anos ela era composta por pessoas de outros setores que se especializavam”, afirma o diretor do Centro de Processamento de Dados (CPD) da UFSM, Fernando Bordin da Rocha.

Disputa por profissionais no mercado

A professora do Centro de Tecnologia da UFSM, Nilza Zampieri, aponta que a falta é para toda a área de tecnologia. “A necessidade é muito grande de profissionais desse ramo. O mercado para engenheiros em geral tem capacidade para absorver, agora, mais de 500 profissionais. Hoje, quase não há setor que não precise de um engenheiro eles dão apoio em todas as áreas, como medicina, farmácia”, diz Nilza, que foi uma das fundadoras do curso de Ciência da Computação e integra o Comitê de Empreendedorismo que está a par da construção do Parque Tecnológico na cidade – que deve trazer mais vagas nesse ramo para a cidade. Conforme ela, a descoberta do pré-sal em território brasileiro abriu ainda mais o campo de trabalho e atuação desses engenheiros, no qual se incluem os do ramo da informática.
“Será preciso quem construa desde a plataforma até quem desenvolva tecnologias de uso para o pré-sal e aí há a demanda de engenheiros. Eles são os profissionais que pensam e desenvolvem as tecnologias, mas também são usuários”, afirma Nilza. Dentre as áreas que mais precisam de profissionais estão: Telecomunicações; Microeletrônica, Nanotecnologia, Eletrônica e Elétrica.“

Sistemas de Informação

O bacharel em Sistemas de Informação planeja e organiza o processamento de informações de empresas. É também o responsável pela armazenagem e recuperação desse material quando preciso. Além disso, cria e instala programas de computador de olho nas necessidades do cliente e administra o fluxo de informações gerado e distribuído, sem contar que gerencia a comercialização de equipamentos de tecnologia.

Engenharia da Computação

É o conjunto de conhecimentos usados no desenvolvimento de computadores e seus periféricos. O engenheiro da computação projeta e constrói computadores, periféricos e sistemas que integram hardware e software. Produz novas máquinas e equipamentos computacionais para ser utilizados em diversos setores, de acordo com as necessidades do mercado. Desenvolve produtos para serviços de telecomunicações, como os que fazem a interligação entre redes de telefonia. Pode, ainda, planejar e implementar redes de computadores e seus componentes,como roteadores e cabeamentos.

Superior em Tecnologia de Redes de Computadores

>O curso tem por objetivo formar profissionais empreendedores e aptos ao exercício pleno de todas as funções no campo de concepção de projeto, implantação e gerenciamento de redes de computadores. O profissional desta área vai gerir atividades de concepção de projeto, implantação e gerenciamento de redes de computadores em instituições públicas e privadas.

Superior em Tecnologia de Sistemas para Internet

Forma profissionais capazes de identificar, analisar, projetar, implementar, implantar, avaliar e manter sistemas eficientes e seguros para a Internet, com ênfase em software livre e com base em metodologias e técnicas apropriadas, seguindo preceitos éticos e científicos. Abrange funções como programador, webdesigner, projetista de aplicações/ analista de sistemas e coordenador de projetos de software, com atuação em organizações públicas, privadas e do terceiro setor.
Fonte: Jornal A RAZÃO > Versão Impressa > Edições Anteriores> 21/10/2009

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